Efeito placebo...
Em Outubro, em entrevista ao Jornal PÚBLICO, Irving Kirsch, psicólogo norte-americano especialista do efeito placebo, declarava:
“Com vários colegas, estamos a procurar maneiras de aproveitar o efeito placebo sem enganar as pessoas. (...) De forma totalmente aberta.” Instado a dar-nos algumas pistas, respondera que ainda não podia dizer nada, mas que haveria resultados concretos em breve.
Foi o que aconteceu hoje com a publicação, na revista PLoS One, de um estudo da equipa de Ted Kaptchuk, da Universidade de Harvard – do qual Kirsch (que trabalha na Universidade de Hull, no Reino Unido) é um dos co-autores.
Os placebos são essencialmente comprimidos de açúcar, desprovidos de substância activa contra a doença que pretendem tratar.
Costumam ser utilizados nos ensaios clínicos como termo de comparação com potenciais novos medicamentos. Mas apesar de serem totalmente inertes, o seu efeito terapêutico pode ser tão espectacular que as estimativas sugerem que até 50 por cento dos médicos norte-americanos poderão estar a receitá-los aos seus doentes sem lhes dizer!
Só que como esta prática é considerada anti-ética, Kaptchuk e os seus colegas decidiram ver se seria possível aproveitar o poder do efeito placebo respeitando os direitos do doente.
Costumam ser utilizados nos ensaios clínicos como termo de comparação com potenciais novos medicamentos. Mas apesar de serem totalmente inertes, o seu efeito terapêutico pode ser tão espectacular que as estimativas sugerem que até 50 por cento dos médicos norte-americanos poderão estar a receitá-los aos seus doentes sem lhes dizer!
Só que como esta prática é considerada anti-ética, Kaptchuk e os seus colegas decidiram ver se seria possível aproveitar o poder do efeito placebo respeitando os direitos do doente.
No estudo participaram 80 pessoas que sofriam de síndrome do cólon irritável (SCI), uma doença difícil de tratar, caracterizada por dores e gases abdominais, prisão de ventre ou diarreia (ou ambos). Pode surgir na sequência de vivências stressantes, mas as suas causas desconhecem-se.
Fonte de imagem e texto: Publico.pt
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