David Wyss, economista e responsável da agência de classificação Standard and Poor's, que recentemente ameaçou os EUA triple-A sobre um défice orçamental muito importante e o seu nível da dívida, e especialmente, a ausência de uma política clara para a resolver. "Os Estados Unidos, em comparação com os outros países com rating 'AAA', conta com um défice orçamental muito significativo, um nível crescente da dívida pública e a maneira para ultrapassar esses problemas não é muito clara e objectiva, ao qual levou a agência alterar a perspectiva sobre o rating a longo prazo de "estável"para "negativa ", disse a S & P em comunicado no final de Abril deste ano.
Recentemente, o G20 e o FMI, mas também a Europa, Brasil, China, e as agências de rating, estão a incitavar os EUA a reduzir o seu défice e controlarem a sua dívida . Pois a dívida dos EUA está na iminência de atingir o seu limite máximo, em 14.294 Trilhões de dólares, esse valor da dívida que já estava fixada, em Janeiro, ao qual a partir desse tecto não poderão contrair mais nenhum emprestimo.
Por outras palavras, os Estados Unidos estão à beira da falência. Dada a urgência da situação, o secretário do Tesouro, Tim Geithner, aumentou o prazo para mais 30 dias para permitir que o Congresso possa chegar a um acordo com a Casa Branca até ao dia 2 de Agosto, para poderem negociar um compromisso. Mas os republicanos só votaram num aumento do limite da dívida até que o governo implemente um plano de austeridade fiscal. Os Estados Unidos encontram-se há três anos com um défice superior a 10% e não há nenhum programa concreto, credível de cortes e de gastos previstos para contrair mais emprestimos e sem afectar o limite de endividamento. Para Olivier Blanchard, responável e economista do FMI, o plano de poupança de 39.000 milhões emitido em 8 de abril não foi suficiente.
Fonte : Le Figaro
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