( Via negócios online ) Os resultados preliminares dos Censos 2011, divulgados pelo INE, mostram que em dez anos a população residente em Portugal cresceu cerca de 1,9% e a população presente cerca de 3,2%.
O número de famílias aumentou de forma mais significativa (11,6%), bem como o número de alojamentos (16,3%) e edifícios (12,4%).
Portugal tem 10.555.853 habitantes, 4.079.577 famílias, 5.879.845 alojamentos e 3.550.823 edifícios.
Os dados do INE mostram que a população residente em Portugal é a mais elevada de sempre, depois de em 2001 ter superado a marcada dos 10 milhões pela primeira vez. Uma tendência já verificada nos censos realizados desde 1911, já que apenas na década de 60 se verificou um decréscimo.
Alentejo e Centro perdem população
Quanto à população presente, nos censos realizados a 21 de Março, o crescimento foi superior ao da população residente, o que o INE explica com uma “menor mobilidade dos residentes ou uma maior presença de presentes não residentes”.
A população portuguesa está a crescer de forma mais intensa no Algarve (14%) e na Madeira (9,4%), enquanto o Centro (-0,9%) e o Alentejo (-2,3%) foram as únicas regiões a perder população. Em Lisboa o número de residentes aumentou 5,8% e no Norte quase estagnou, apesar de ser a região mais populosa de Portugal (3,68 milhões de residentes).
O relatório do INE mostra os municípios onde a população mais oscilou. Registaram-se crescimentos acima dos 40% em Santa Cruz na Madeira e Mafra na região de Lisboa, enquanto em Alcochete, Montijo e Sesimbra o aumento foi superior a 30%.
Em sentido inverso, Alcoutim, Armamar, Idanha-a-Nova, Mourão e Carrazeda de Ansiães foram os municípios que perderam mais população.
Quanto aos municípios do Porto e Lisboa, os dados do INE mostram que as capitais das áreas metropolitanas continuam a perder população, à semelhança do que se verificou em 2001. Ainda assim, a descida no Porto (-9,7%) é muito mais acentuada do que em Lisboa (-3,4%).
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