Este é o primeiro estudo que relaciona a exposição das pessoas à poluição do ar no interior das casas com as alterações da pressão arterial.
Segundo um estudo publicado no Environmental Health Perspectives a exposição prolongada à poluição em ambientes fechados, pouco ventilados no interior das habitações, principalmente em cozinhas e em que a utilização do combustível principal seria a madeira, revelou-se que existe um aumento de doenças cardiovasculares e pulmonares nas mulheres.
Este estudo da National Science Foundation, foi elaborado numa área remota da província de Yunnan, na China, em que 280 mulheres usavan um dispositivo portátil que indicava amostras do ar que respiravam durante as 24 horas.
Considerando-se que um par de biliões de pessoas estão expostos, o que representa uma descoberta extremamente importante de saúde pública", diz o co-autor Jonathan Patz, diretor da UW Global Health Institute.
Nós já sabíamos há anos que as cozinhas pouco ventiladas podiam provocar danos respiratórios, mas agora que temos documentado os efeitos cardiovasculares, acrescenta Patz, professor no Instituto Nelson Institute for Environmental Studies.
Outros estudos têm mostrado que fogões melhorados ou combustíveis mais limpos pode reduzir a poluição do ar interior em 50 a 75 por cento. No estudo de Baumgartner, de que a redução no nível de poluição foi associada a uma redução de quatro pontos na pressão arterial sistólica (o primeiro número em uma leitura da pressão arterial). Essa mudança "pode ser de pouca importância para um indivíduo", diz o co-autor Leonelo Baustista, professor associado de ciências da saúde da população na UW-Madison. "No entanto, mudanças dessa magnitude em uma população teria um impacto significativo sobre o grande risco de doença cardiovascular na população."
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