Felicitações ao Eurodeputado Doutor Nuno Melo
Em Fevereiro de 2013, Pedro Alves Andrade, tinha alertado e enviado um comunicado, à Senhora Ministra Assunção Cristas, para o facto, do assunto, sobre o iminente crime económico e ambiental, em curso, na designada Lagoa dos Salgados, ver o artigo enviado em : A Lagoa dos Salgados ameaçada...
Muito boa tarde,
O meu nome é Pedro Alves Andrade, cidadão Português e do Mundo.
Venho por este meio prestar uma dupla felicitação ao Eurodeputado Doutor Nuno Melo.
Uma primeira felicitação por me haver dado resposta ao assunto por mim levantado relativo ao iminente crime económico e ambiental em curso na designada Lagoa dos Salgados, Concelho de Silves, Portugal, na pessoa do seu assessor, o Senhor José Eduardo Baptista Vieira. Além de célere, e após uma análise cuidada, concluo que é um assunto que preocupa o nosso Eurodeputado e felicito-o pelas iniciativas que tomou. Espero que todos os esforços não sejam em vão e que se consiga encontrar a coragem política para fazer o correto, do que já muito duvido.
Na verdade, à exceção do Grupo Parlamentar do PEV com um pequeno agradecimento pela iniciativa e da cadeia televisiva TVI com uma nota de tomada de ocorrência, mais nenhuma entidade me deu resposta. Incluindo o Gabinete Ministerial a quem o meu pedido/exposição era endereçado em primeira instância. Não me surpreende.
O que já me surpreendeu foi a razão pela qual lhe faço agora uma segunda felicitação. Vigorosa.
Recentemente, e na sequência da medida levada a cabo pelas Instituições Responsáveis Pelo Controlo da Política Monetária Internacional na República de Chipre relativa à cassação de depósitos bancários, vi, com muito gosto, as intervenções imediatas de indignação do Eurodeputado Doutor Nuno Melo a nível mediático.
É que, dado o seu espectro politico e ideológico de alinhamento geral com o "status-quo" não pensei vir a ouvi-lo dizer o que disse. Bem sei que granjeou a justa fama de ser honesto e corajoso com intervenções decisivas nos processos bancários fraudulentos recentemente levantados em Portugal. Mas sejamos claros, o Senhor continua a ser adepto da primazia do mercado livre sobre o social.
Ainda assim, não vi mais nenhum ator político Português a dizer o que fosse sobre o assunto. Isso sim, assustador e arrebatador! Permita-me então, ir de encontro à sua argumentação. Quando, na sequência do exposto, o Ministro das Finanças da República Portuguesa e os seus Secretários de Estado se apressaram a vir tranquilizar o comum dos depositantes sobre aquela matéria, de imediato uma dúvida se me levantou: "Então e o que é feito do Fundo de Garantia de Depósitos e do respetivo Decreto-Lei de suporte em questão, o Decreto-Lei 211-A/2008 e legislação antecedente"?
Ou, por outras palavras e transpondo para o plano do débil e violável Direito Internacional, o que é feito da Jurisprudência Internacional oriunda da Câmara dos Lordes Inglesa no caso Foley vs Hill, de 1848 e que desencadeou todos os mecanismos posteriores de proteção a depositantes como o FDIC Norte Americano ou até o FGD Português e que, julgávamos, ao que parece agora, ter como adquiridos?
Bom, a resposta parece simples: ou nos enganaram até agora dizendo-nos que o que estava assegurado, na verdade, nunca esteve. Ou, pior ainda, será esta uma efetivação da abertura da porta que conduz ao caminho do confisco de propriedade privada do cidadão, por parte do seu respetivo Estado, a mando de interesses privados, para usar as suas palavras?
O que dizer se tal medida totalitária e ditatorial fosse implantada por uma qualquer Venezuela Socialista, uma Cuba há 60 anos embargada, um Irão que luta pela manutenção da sua soberania ou a China, esse colosso Capitalista de Mercado Estatalmente Planificado? O que diriam os órgãos de comunicação social alinhados? O que diriam os atores do seu espectro político? O que diriam os lideres da Nova Ordem Mundial, Estados Unidos e União Europeia à cabeça?
Caro Eurodeputado Doutor Nuno Melo, estamos de facto perante algo muito grave. Estamos perante um assalto ao Estado de Direito. Estamos perante uma ofensa ao próprio modelo económico Capitalista e a um dos seus pressupostos mais magnânimos, a PROPRIEDADE PRIVADA! E o que dizer do "Contrato Social" de Rousseau? Sempre usando o Estado, o seu falhanço ou o seu insucesso, como pretexto para chegar ao cidadão, o interesse de alguns prevalece sobre o interesse geral, público, comum. Infelizmente isto vem sendo o fatalismo histórico da nossa Espécie.
É uma pena. A Espécie Humana e as demais com quem partilhamos o Nosso Planeta merecem muito mais.
O ano de 2007/2008 foi o momento em que munida de coragem, altruísmo e justiça, a política se devia ter sobreposto à finança. Sim, porque outra confusão hoje muitas vezes vista é aquela entre economia e finança... Exposto isto, e sem querer entrar em detalhes demasiadamente pormenorizados do ponto de vista técnico, permita-me que lhe faça um convite. Assista ao seguinte documento televisivo e procure consubstanciar a sua opinião sobre o tema. Lembre-se que, como dizia Mark Twain, a força, o poder e a influência estão sempre do "outro lado"...
É que, dado o seu espectro politico e ideológico de alinhamento geral com o "status-quo" não pensei vir a ouvi-lo dizer o que disse. Bem sei que granjeou a justa fama de ser honesto e corajoso com intervenções decisivas nos processos bancários fraudulentos recentemente levantados em Portugal. Mas sejamos claros, o Senhor continua a ser adepto da primazia do mercado livre sobre o social.
Ainda assim, não vi mais nenhum ator político Português a dizer o que fosse sobre o assunto. Isso sim, assustador e arrebatador! Permita-me então, ir de encontro à sua argumentação. Quando, na sequência do exposto, o Ministro das Finanças da República Portuguesa e os seus Secretários de Estado se apressaram a vir tranquilizar o comum dos depositantes sobre aquela matéria, de imediato uma dúvida se me levantou: "Então e o que é feito do Fundo de Garantia de Depósitos e do respetivo Decreto-Lei de suporte em questão, o Decreto-Lei 211-A/2008 e legislação antecedente"?
Ou, por outras palavras e transpondo para o plano do débil e violável Direito Internacional, o que é feito da Jurisprudência Internacional oriunda da Câmara dos Lordes Inglesa no caso Foley vs Hill, de 1848 e que desencadeou todos os mecanismos posteriores de proteção a depositantes como o FDIC Norte Americano ou até o FGD Português e que, julgávamos, ao que parece agora, ter como adquiridos?
Bom, a resposta parece simples: ou nos enganaram até agora dizendo-nos que o que estava assegurado, na verdade, nunca esteve. Ou, pior ainda, será esta uma efetivação da abertura da porta que conduz ao caminho do confisco de propriedade privada do cidadão, por parte do seu respetivo Estado, a mando de interesses privados, para usar as suas palavras?
O que dizer se tal medida totalitária e ditatorial fosse implantada por uma qualquer Venezuela Socialista, uma Cuba há 60 anos embargada, um Irão que luta pela manutenção da sua soberania ou a China, esse colosso Capitalista de Mercado Estatalmente Planificado? O que diriam os órgãos de comunicação social alinhados? O que diriam os atores do seu espectro político? O que diriam os lideres da Nova Ordem Mundial, Estados Unidos e União Europeia à cabeça?
Caro Eurodeputado Doutor Nuno Melo, estamos de facto perante algo muito grave. Estamos perante um assalto ao Estado de Direito. Estamos perante uma ofensa ao próprio modelo económico Capitalista e a um dos seus pressupostos mais magnânimos, a PROPRIEDADE PRIVADA! E o que dizer do "Contrato Social" de Rousseau? Sempre usando o Estado, o seu falhanço ou o seu insucesso, como pretexto para chegar ao cidadão, o interesse de alguns prevalece sobre o interesse geral, público, comum. Infelizmente isto vem sendo o fatalismo histórico da nossa Espécie.
É uma pena. A Espécie Humana e as demais com quem partilhamos o Nosso Planeta merecem muito mais.
O ano de 2007/2008 foi o momento em que munida de coragem, altruísmo e justiça, a política se devia ter sobreposto à finança. Sim, porque outra confusão hoje muitas vezes vista é aquela entre economia e finança... Exposto isto, e sem querer entrar em detalhes demasiadamente pormenorizados do ponto de vista técnico, permita-me que lhe faça um convite. Assista ao seguinte documento televisivo e procure consubstanciar a sua opinião sobre o tema. Lembre-se que, como dizia Mark Twain, a força, o poder e a influência estão sempre do "outro lado"...
"97% Owned", filme documentário inglês de 2011 de Michael Oswald. Inspirado no livro "
Where Does Money Come From" de Josh Ryan-Collins, Tony Greenham, Richard Werner e Andrew Jackson.
Mais uma vez o felicito. Parabéns por ser corajoso, frontal e justo. Independentemente das suas crenças formatadas numa "mão invisível" que controla um "mercado livre", o Senhor é um exemplo do que é fazer política. Não numa perspectiva de "animal político aristoteliana" mas sim na perspetiva "representativa de Martin Luther King Júnior".
Terminarei com a seguinte citação de James Abram Garfield em jeito de indução à reflexão. Mais um Presidente Norte Americano assassinado.
Aqui fica: "Whoever controls the volume of money in any country is absolute master of all industry and commerce." (1881) Sinceros cumprimentos,
O cidadão Português e do Mundo: Pedro Alves Andrade
Terminarei com a seguinte citação de James Abram Garfield em jeito de indução à reflexão. Mais um Presidente Norte Americano assassinado.
Aqui fica: "Whoever controls the volume of money in any country is absolute master of all industry and commerce." (1881) Sinceros cumprimentos,
O cidadão Português e do Mundo: Pedro Alves Andrade
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