Este Gel de Polímero irá ter um tremendo impacto sobre a sustentabilidade, porque pode-se estender a vida útil de um material, dando-lhe assim a capacidade de se regenerar quando ele estiver danificado.
Enquanto outros estudos, têm desenvolvido, apenas novos materiais que só podem recuperar pequenas imperfeições, não existe ainda, nenhuma pesquisa recentemente publicada, sobre sistemas que se podem reconstituir por elas mesmo.
A Equipe da University of Pittsburgh Swanson School of Engineering, desenvolveu um material híbrido de nanorods - nanobastões , incorporados num gel de polímero, que é rodeado por uma solução que contém monómeros e agentes de reticulação ( moléculas que ligam uma cadeia de polímero para outra ), de forma a replicar uma cascata dinâmica. Quando parte do gel é separado, os nanobastões perto desse corte agem como sensores e migram para essa nova interface.
O processo baseia-se nas cadeias dos nanobastões que os mantém localizados na interface, por uma parte e nos locais ao longo da superfície desencadeia uma reacção de polimerização com o monómero e os agentes de reticulação, por outra parte.
A equipe de pesquisa, que está a desenvolver esta investigação, foi inspirada pelos processos biológicos em espécies, como os anfíbios, que podem regenerar os seus próprios membros.
Este tipo de regeneração de tecidos é dividida por três conjuntos - a iniciação, a propagação e a terminação - que a Dr. Balazs, principal investigadora, descreve como "uma bela cascata dinâmica" de fenómenos biológicos.
Os investigadores desenvolveram, também, modelos matemáticos, capazes de estabelecer directrizes de forma a controlar o processo para que o gel se comporte apenas como parte da regeneração, e não de de forma a ter reacções de crescimento fora de controle.
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Fonte: imagem e texto : ScienceDaily
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