A Crise não será igual para todos.
Mas é com este país real profundamente desigual que temos de enfrentar a grave crise que mal começou, o que torna tudo mais difícil.
AS PROFUNDAS ASSIMETRIAS (desigualdades) REGIONAIS QUE CONTINUAM A EXISTIR NO NOSSO PAÍS DETERMINARÁ QUE OS EFEITOS DA CRISE, EMBORA ENORMES PARA TODOS, SEJAM DESIGUAIS A NIVEL DE CADA REGIÃO E PARA CADA CLASSE SOCIAL.
Milhares de trabalhadores com contratos a prazo (706,6 mil), com contratos a termo incerto, com recibo verde (mais de 124 mil) , e na situação de subemprego a tempo parcial (155,5 mil) estão a ser despedidos e milhares de microempresários, de 1.244.495 microempresas que era o total que existia em 2018 segundo o INE, estão a ter uma quebra significativa nos seus rendimentos.
10,8% da população empregada, 47,5% dos desempregados, 15,2% dos reformados e 31% dos outros inativos (os chamados inativos disponíveis) já viviam no limiar da pobreza antes desta crise. É evidente que com crise, e com os despedimentos que se verificarão os portugueses a viverem no limiar da pobreza aumentarão muito mais.
O trabalho é a principal fonte de criação de riqueza de qualquer país.
Mesmo antes da crise, 678.000 trabalhadores estavam na situação de “subutilização de trabalho”, ou seja, não produziam riqueza (desempregados, inativos disponíveis que não procuravam emprego) ou produziam muito menos riqueza do que aquela que podiam produzir por não conseguirem encontrar um emprego a tempo completo (subemprego a tempo parcial).
Tendo como base o PIB por empregado de 2019 (42.976€) aqueles 678.000 portugueses poderiam ter produzido riqueza (PIB) no valor de 21,2 mil milhões €, que contribuiria muito para melhorar as condições de vida dos portugueses. É evidente que, com crise e com o aumento desemprego que ela causará, esta riqueza não produzida aumentará enormemente para mal dos portugueses que não melhoram as suas condições de vida e para o Estado que perde enorme volume de receitas.
Mesmo antes da crise, 678.000 trabalhadores estavam na situação de “subutilização de trabalho”, ou seja, não produziam riqueza (desempregados, inativos disponíveis que não procuravam emprego) ou produziam muito menos riqueza do que aquela que podiam produzir por não conseguirem encontrar um emprego a tempo completo (subemprego a tempo parcial).
Tendo como base o PIB por empregado de 2019 (42.976€) aqueles 678.000 portugueses poderiam ter produzido riqueza (PIB) no valor de 21,2 mil milhões €, que contribuiria muito para melhorar as condições de vida dos portugueses. É evidente que, com crise e com o aumento desemprego que ela causará, esta riqueza não produzida aumentará enormemente para mal dos portugueses que não melhoram as suas condições de vida e para o Estado que perde enorme volume de receitas.
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